26 dezembro 2010

A China e suas maravilhas.

De fato tenho que ser sincero e falar que eu me admirei sobremaneira com o modo de viver dos chineses.
Pensava que ia encontrar um povo subdesenvolvido, às margens do progresso e de uma boa qualidade de vida... Pois é, quanto mais eu vivo mais constato o quanto eu sou ignorante e desinformado do mundo, estava completamente enganado com tudo o que pensava da China!
Claro que eu não quero ter a pretensão de dizer que toda a China é como Shangai, Macau e Hong Kong, óbvio que não, mas essas cidades me encantaram sobremaneira.
O povo é simpático, hospitaleiro, tentam ajudar e entender o estrangeiro, com isso parece demais com os brasileiros.
As cidades são limpas, organizadas, bonitas e você vê que existe um grande poder aquisitivo dos cidadãos chineses. Em que pese o sistema comunista que eles vivem são extremamente consumistas, e uma das lições que eu tirei da viagem foi exatamente essa: quem disse que comunista não é consumista? São sim, e muito... Kkkkkk.
As ruas do centro parecem as de Nova York, lojas de grandes marcas e estilistas famosos estão em todas as ruas... Vi um shopping em Shangai que não tinha nenhuma loja de uma marca desconhecida... Lojas exclusivas da Ermenegildo Zegna, Cartier, Burberry, Channel, Miu Miu, Louis Viutton, Prada, Gucci, eram só algumas das marcas que me lembro agora em um shopping enorme... Com certeza em nenhum grande centro do mundo eu vi um shopping desses com tantas marcas boas concentradas em um lugar só. E isso demonstra alto poder de consumo dos chineses, ou pelo menos o interesse do mundo capitalista no dinheiro deles.
A culinária chinesa é um caso a parte, a comida é bem apimentada, mas muito saborosa, alguns pratos são exóticos e diferentes demais, como é o caso do caldo de cobra e de tartaruga... O caldo era cheiroso, mas era na rua e não tive coragem de comer... Hehehe... Muitos frutos do mar como lagostas, lagostins, krabbe do Alasca também são figuras cativas nos pratos chineses... Um prato interessante é o ovo de mil anos, na prática eles colocam o ovo para apodrecer embaixo da terra e depois cozinham ele... Por incrível que parece fica muito bom... Esse eu comi... Hehehe, mas a aparência não é das melhores.
Espetinhos de polvo e lula são vendidos em barraquinhas na rua...
Até o Mc Donald's daqui é diferente... Os sanduíches são mais apimentados que os nossos ocidentais, a batatinha frita é diferente também, mais fina, sei lá... Só os sorvetes que são parecidos, mas eles não têm todas as nossas variações de sabores e tipos.
A religião oficial é o budismo, muito engraçado não ver as pessoas casadas de aliança no dedo... Costume tipicamente católico e ocidental.
O desenvolvimento em infraestrutura é incrível, eles fizeram de uma ilha no meio do mar um Porto de águas profundas e construíram uma ponte de 35 km para ligar a ilha ao continente, incrível!
Esse fato me fez também considerar que se fosse no Brasil tal empreendimento seria simplesmente impossível, por causa das leis ambientais... Me perguntei, porque só o Brasil tem que ter leis ambientais rígidas e que por vezes travam o desenvolvimento do país enquanto que outros países crescem, se desenvolvem e ganham qualidade de vida em detrimento do meio ambiente? Será que o Brasil tem que levar sozinho esse peso nas costas por todo o mundo globalizado? E se sim, não deveriam os grandes países poluidores e predadores da natureza pagar para o Brasil pela natureza que hoje ele conserva em detrimento do pleno desenvolvimento de suas atividades econômicas? Fica a reflexão aí para pensarmos no assunto...
Também dei um pulinho em Macau, cidade próxima a Hong Kong e que foi colônia portuguesa... Lá se fala português e todas as placas ficam no idioma português... Macau é como Las Vegas, uma cidade de cassinos, feita para o entretenimento... Muito bonita e bem cuidada...
Em Hong Kong, que foi colônia inglesa até 1997, a sensação é a de que ali não é a China, não pela paisagem natural ou urbanística, mas pelo sentimento da população. 
Os Hongconêses frisam o tempo todo que o governo deles é independente do governo central chinês, afirmam sua independência, os chineses não entram livremente em Hong Kong, só podem passar até 14 dias lá, mas os de Hong Kong podem livremente transitar pela China, e isto se explica porque como Hong Kong foi capitalista por muito tempo os salários pagos lá são, em média, 100 vezes maior dos que os pagos no resto da China, que tem tradição comunista. Abrindo as fronteiras indiscriminadamente Hong Kong iria explodir... ademais, por cláusula contratual, a China, por 50 anos, não pode impor aos Hongconêses o sistema comunista.
Na China tudo se pechincha, é uma ofensa comprar sem discutir o preço. 
Forma de comunicação entre o comprador leigo em chinês e a vendedora leiga em outras línguas que não o chinês? Uma máquina de calcular, aonde se digitavam os números dos valores a serem pagos em cada mercadoria expressos em Yuan (a moeda local).
Cheguei a pagar 20 Yuans (cerca de 5 reais), por um objeto que começou custando 13.000 Yuans, por aí você tire que as brigas são realmente pesadas... ouve-se de vez em quando um "You will kill me" da vendedora, num sotaque engraçado e que nada mais sabe dizer em inglês, tudo para apelar para o sentimental... rsrsrsrs, mas no final todos saem satisfeitos e felizes com o negócio realizado.
A língua oficial é o chinês, a escrita é que se chama mandarim.
O mercado chinês em Shangai é uma experiência antropológica que deveria ser provada por todos, pelo menos uma vez na vida... desde pequenos vermes, até grilos de briga são encontrados naquele local.
Tradição com brigas de grilo são incríveis, dezenas de caixinhas com pequenos grilos dentro, alimentados por pedaços de alface, e vendidos a preços salgados fazem a diversão dos chineses... cheguei a ver uma briga de grilo (sem trocadilhos, por favor... rsrsrsrs), eles se engalfinham mesmo... incrível!!!
Além disso uma grande diversidade de aves, animais como Chinchilas, tartarugas, cobras, são vendidos no mercado. Baratas e vermes são vendidos vivos para fins de alimentação humana... hauahuahauha, absolutamente incrível!!!
Bonsais belíssimos e baratos são encontrados em barracas especializadas (pena que não dava pra trazer...).
Repiso aqui que minhas impressões sobre a gigante China mudaram sobremaneira após eu a conhecer, maior respeito, vontade de conhecer mais, de saber a história e os costumes do lugar foram apenas alguns dos sentimentos que nessa viagem me foram despertados.
Cheio de supresas a China deixou um gostinho de quero mais, uma vontade de explorar melhor os costumes e saber mais sobre esse povo tão incrível e surpreendentemente amoroso.
Sendo assim, fica a dica: "Vá pra China", literalmente, vale a pena!!! Rsrsrsrs.
Dias melhores pra todos e felicidades.

Garoto Bacana.

07 dezembro 2010

Os Ciclos se fecham, mas o amor não morre...


Hoje me dei conta de uma verdade intensa e inteira. Por mais avisada que ela fosse nunca a tinha sentido tão forte... a verdade dos ciclos, e além disso, a importância desses ciclos em nossas vidas.
Como sempre a reflexão vem de um fato, e o fato foi a morte de um antigo amigo, que atualmente era um conhecido... estávamos distantes e longe um do outro, sem qualquer vínculo dele comigo, tal como sou hoje, nem meu com ele, tal como ele era pouco antes de morrer, mas com muitas histórias vividas e momentos compartilhados em outros momentos de vida tanto meu como dele.
Tudo começou no velho e bom orkut, outra antiga amiga fez uma homenagem a esse amigo... Meu Deus, velhas fotos, velhos amigos, velhas lembranças, e lá estava eu, no meio de tudo aquilo, nos idos dos meus 13 ou 14 anos, no máximo.
Como foi interessante ver aquela foto... como foi interessante ver meus antigos amigos, e eram amigos mesmo... saíamos religiosamente todos os finais de semana, nos víamos TODOS os dias no colégio ou nos incontáveis churrascos que fazíamos na casa de outra colega.
Tantas divagações, tantos risos, tantos segredos de adolescente compartilhados, quantos amores, quantas paixões, quanta cumplicidade... 
Saber que todos crescemos, que tomamos nossos rumos, que alguns ainda se vêem e são amigos (mas não eu), saber que um de nós morreu... tudo isso poderia me levar a um sentimento de depressão e de tristeza, mas não foi o caso, talvez um bucolismo, um saudosismo sadio, mas nunca tristeza, ressentimento, arrependimento...
Refletindo sobre esse inusitado sentimento de "bucolismo" eu cheguei à conclusão de que assim foi pelo fato de que o amor não morreu, ele se transformou, se transmudou, talvez por causa da ausência, da distância, da azáfama do dia a dia, talvez porque sou outra pessoa, que não aquele moleque adolescente, mas pude ter certeza e agora afirmar: o amor não morreu!
E fui pesquisar porquê. 
Refletindo vi que amei cada um dos meus amigos com a maior intensidade que poderia, que fiz por eles o que estava ao meu alcance, que deixamos de nos falar não por brigas ou ressentimentos, mas por fatores alheios às nossas vontades, advindos do amadurecimento, das responsabilidades, do rumo que a vida toma... percebi que sentia saudades de um tempo que passou, que tive vontade de revê-los, de saber como a vida deles anda, mas que não tive a sensação de que "eu deveria ter feito ou dito aquilo...", acho que vivi intensamente a amizade e quando acabou, se é que acabou, ela ficou meio que eternizada em um formol, no formol das boas lembranças e das relações saudáveis exauridas pelo tempo e pelas circunstâncias da vida.
Desse fato parei e repensei em tantos outros amigos e companheiros de jornada que eu tive e que hoje estão distantes, mas que meu amor por eles continua vivo, ele não morreu!
Depois desses meus amigos de colégio tive amigos de praia, amigos de bar, amigos de amizade, amigos de faculdade, amigos de estágio, amigos de trabalho, amigos de quando fui morar só, longe de casa e de meus pais, amigos de amigos (que se tornaram mais meus amigos que dos meus amigos), e que de cada turma dessas ficaram alguns bons e velhos companheiros de vida, que estão sempre mais próximos ou mais participativos nos meus eventos diários, mas que não ofuscam a importância e o brilho de cada um daqueles outros que passaram pela minha vida, pela minha história e que por um motivo ou outro estão ou ficarão mais distantes fisicamente de mim.
Tudo na vida é um ciclo, começa, termina, e começa novamente, com outros personagens, com outros sentimentos, mas sempre em ciclos, que entendi hoje, devemos respeitar e aprender com eles e extrair o que mais interessante for para o nosso amadurecimento pessoal.
Poder amar é a coisa mais sublime que o ser humano pode sentir e quanto mais amor se sente mais feliz se é.
Destas observações eu terminei chegando à conclusões ímpares e adoráveis da minha vida: um, eu acho que vivi intensamente todos os meus "amigos" e turmas, e hoje eu sinto "bucolismo" daquela época, o que me faz crer que eu consegui extrair a beleza das pessoas que passaram pela minha vida e dos momentos que vivi; dois, amar sempre faz bem, não importa quando, nem onde e nem quem, tudo tem uma razão; três, ame seus amigos e diga a eles que os ama, para não se arrepender por não ter dito (isso é clichê, mas é verdade!), não presuma que eles sabem de seu amor; quatro, aceite que a vida é feita de ciclos, e que pode ser que nem tudo dure pra sempre, mas deseje que as coisas durem o tempo certo para que você aprenda alguma coisa com elas; cinco, dos amigos que você tem na vida traga perto de você alguns companheiros de jornada, mas não despreze o que você aprendeu com os que estão distantes ou ausentes atualmente; seis, ame e viva cada momento seu com seus amigos de forma intensa e; sete, sinta orgulho de olhar pra trás e ver que você conseguiu tudo isso em sua vida.
Se você não se sente assim hoje, não tem problema, se acha que quer se sentir, comece a se portar assim diante de suas amizades. Se não se sente e nem quer se sentir, também perfeito, lembre-se que na vida devemos buscar a nossa felicidade e que não há fórmulas certas e acabadas pra felicidade, cada um acha a sua de seu modo.
Ou seja, seja feliz a seu modo, não use idéias prontas dos outros, busque as suas verdades, que podem ou não coincidir com o que está escrito aqui, se você ler e refletir sobre sua felicidade e der um passo no sentido dela já estarei satisfeito com o post... rsrsrs.
Então é isso aí... felicidades a todos e uma boa noite!

Garoto Bacana



30 novembro 2010

Viva a ação estatal no Rio!!! De toda frustração se tira uma lição...

(Igreja da Penha, Zona Norte do Rio, ao fundo, parte do complexo do Alemão.)

Minha ida ao Rio de Janeiro foi completamente frustrada do ponto de vista de meu intento de convencer minha namorada querer ir morar lá comigo... hehehehe, como todos viram o Complexo do Alemão foi invadido EXATAMENTE no final de semana que a gente ia pra lá... rsrsrsrsrs, e até eu voltei antes do previsto.
O fato é que cheguei no Rio de Janeiro na segunda-feira (22/11/2010), no Santos Dumont (ou seja, bem longe do Complexo do Alemão), já a noite pelas 21:00hrs... até aí tudo tranqüilo, do aeroporto até a Barra nem trânsito teve, estava tudo como sempre foi no Rio, lindo demais, só com um pouco de chuva, típica dessa época do ano.
Terça-feira fui a trabalho até a cidade de Arraial do Cabo-RJ e, na passagem por Manguinhos e pelos bairros da Zona Norte do Rio, muitos policiais ostensivamente nas ruas, carros blindados sendo exibidos e o nordestino aqui sem nem saber o que estava acontecendo, mas foi tudo sem maiores percalços, passamos pra BR e deixamos a confusão para trás.
No outro dia, quarta-feira, o centro do Rio estava em polvorosa, todo mundo apreensivo, boatos de um carro de dinamite que sumiu e que seria detonado na ponte Rio-Niterói, a Vila Cruzeiro já tinha sido invadida pela polícia, boatos de que seria ponto facultativo na quinta e sexta-feira e as notícias de que alguns carros tinham sido incinerados em alguns bairros da Zona Norte. 
Até então, pra banda da Zona Sul só tínhamos notícia de um veículo que seria queimado em Copacabana, mas que um vigia de um dos prédios conseguiu evitar.
Na volta, tudo bem, a única coisa que senti de diferente foi o tempo de trânsito na zona sul, é normal demorar (uma hora e meia, duas, no máximo), mas levei exatas cinco horas do centro até a Barra, indo pelo túnel Zuzú Angel. Era o povo com medo, voltando pra zona sul, aonde estava tudo "em paz".
Quinta-feira começou o "furdunço" (como se diz lá no nordeste), o centro do Rio vazio, vazio (nunca vi aquilo), tráfego quase nenhum da Zona Sul para o Centro (tudo bem que eu me desloquei cedo, umas 07:30hrs da manhã), mas estava anormalmente calmo para um dia de semana. 
Trabalhamos o dia todo enclausurados em uma área protegida, mas no final do dia, quando estávamos indo embora, lá pras 17:30hrs, o motorista da viatura me chamou e falou: "- Doutor, temos que ir por dentro, senão vamos ser metralhados, a viatura é ostensiva e não temos como deixá-la "à paisana" e a bandidagem tá pesada no centro!".
A partir daí comecei a ficar, de fato, receoso, começaram a vir notícias de que queimaram um ônibus no Túnel Rebouças, uma explosão na Tijuca, um outro veículo queimado na Ayrton Senna (na Barra), um na Av. das Amáericas (também na Barra da Tijuca) e outros em Ipanema, ops!, a violência chegou na Zona Sul, o negócio tá feio!, ligamos o rádio e notícias de que os moradores das comunidades invadidas poderiam se alojar em ginásios no centro da cidade pois seria perigoso retornar pra casa, o Secretário de Segurança do Estado do Rio assegurou: "- Não iremos parar e passaremos por cima de quem estiver no nosso caminho!". Posição forte e necessária, pensei...
Entre os colegas TODOS apreensivos e inseguros (principalmente os relaxados cariocas), conseguimos ir por um caminho seguro, andamos mais que o usual a pé para chegar ao local final de nosso destino no centro e pegamos um taxi para a Zona Sul do Rio... todas as notícias do rádio era a da invasão, pela polícia, no Complexo do Alemão, lugar NUNCA penetrado pela polícia, que sequer conhecia a geografia do lugar.
Depois disso liguei para a namorada e disse que não pegasse o vôo (estava marcado para aquele dia, às 19:00hrs), pois estava perigoso demais e eu não queria ficar com o peso de que aconteceu algo com ela após eu ter insistido de ir para o Rio com ela...
O carioca estava revoltado, acuado, cansado, sabe? Pra quem você perguntasse na rua dizia que deveriam matar os bandidos, que direitos humanos é feito pra gente de bem e não pra bandido sem coração, entre tantas outras manifestações compreensíveis, haja vista o constante clima de medo e insegurança vivido pelo carioca de bem que está farto dessa situação.
Na sexta-feira fui trabalhar pela manhã, alguns servidores nem foram pra casa, dormiram por lá mesmo (tinha uma senhora que morava no Complexo do Alemão), reunião rápida e às 13:30hrs estava num vôo de volta pra casa (também por Santos Dumont, graças a Deus!) com um mixto de alívio, tristeza, orgulho patriótico e muita fé. 
Alívio porque não aconteceu nada, estava voltando pra casa são e salvo, em que pese só ter sido vítima de uma pseudo violência, que foi a tensão psicológica dos acontecimentos.
Tristeza porque queria ter passado o final de semana no Rio, ter mostrado à minha namorada a cidade que eu quero morar (e ainda é quero, no presente!), o centro, a zona sul, as paineiras, o alto da boa vista, a barra, a prainha... foi tudo por água abaixo. 
Além disso estava saindo de lá feito um refugiado, talvez tenha ferido um pouco do meu brio, sabe? Queria ter ficado e enfrentado os bandidos como todos os corajosos cariocas que lá estavam e que não mudaram suas vidas por causa deles (os bandidos). Claro que não enfrentar como os bravos policiais, mas como o cidadão que não muda sua rotina por causa de bandido, que não foge da raia, assumo: Fui um covarde! Pra amenizar meu pesar, tinha a namorada sozinha em casa e eu tinha que voltar de lá, mas me senti como um desertor da pátria, se eu quero morar lá tenho que estar nas horas boas e ruins na cidade, não só nas boas, mas bem, feito o registro das minhas fragilidades, de fato fiquei triste por tudo isso...
Por outra banda, senti um orgulho patriótico e fé inigualáveis, tudo porque eu vi o Estado se impondo ao indivíduo, vi a coletividade ser prestigiada, vi o malfeitor subjulgado aos ditames da lei, igual eu aprendi na faculdade, vi uma população recobrando a fé nas instituições, vi a polícia ser vista como aliada da população e não razão de medo pelo cidadão, vi a polícia sendo abrigada e auxiliada pela população agradecida das comunidades que estavam sendo retomadas, vi bandidos fugindo, vi gente chorando de felicidade e me senti orgulhoso de fazer parte de um país como este (como disse no outro post sou extremamente otimista em relação ao Brasil).
Escutei Arnaldo Jabor, na rádio CBN, na sexta-feira logo cedo, afirmando que finalmente a população dizia que "polícia é polícia e bandido é bandido", eles não se confundiam mais... que orgulho eu tive de estar ali no Rio, presenciando aquilo e ouvindo tudo "in loco".
Neste momento as ações estão se desenvolvendo como vemos amiúde nos jornais, na TV, no Twitter, na internet e em todos os meios de comunicação... e vemos o Brasil todo pelo Rio, vemos a indignação do carioca espalhado por todos os Estados: de leste a oeste, de norte a sul... o povo está cansado da criminalidade impune e finalmente estamos reagindo a contento! Que bom que acordamos! Que bom que mostramos que o Estado é mais organizado que o Crime! Que bom que estamos mostrando isso em tempo real para o mundo todo ver!
Por derradeiro pedido, já findando o texto, só peço às Autoridades constituídas que não regridam, que instalem a UPP no complexo do Alemão, aumente um imposto, crie a CPMF, mas não deixem de pacificar a comunidade por falta de recursos, verbas ou de planejamento estratégico, não cedam mais espaço, finquem o pé aonde deve ser já que o Estado deve chegar em todos, mormente nas comunidades desprovidas.
Bem, é isso aí, não foi dessa vez que eu consegui convencer minha consorte a ir conhecer o Rio, mas me sinto honrado de ter estado lá nesses dias de confusão, envergonhado de ter "fugido" e orgulhoso por ver as instituições tomando o seu espaço, se firmando como guardiãs da sociedade e, principalmente, por ver que o crime organizado não é páreo o bastante para o Estado organizado e destemido!
Boa noite e felicidade para todos, desta vez em especial aos corajosos cariocas.

Garoto Bacana

27 novembro 2010

1822


Comecei a ler o livro 1822, de Laurentino Gomes (Sei que tem o 1808 do mesmo autor, mas preferi começar pelo 1822). Pra quem gosta de história, principalmente História do Brasil, o livro é um prato cheio. Bem redigido, linhas fáceis, flúidas e um tom levemente cômico nos relatos históricos. É a melhor maneira de se entender a história e, como aprendemos desde criança na escola, aprender com ela.
De alguns relatos vemos como nossa política nacional se desenvolveu, desde sempre houve uma pequena oligarquia (sem querer ser redundante) dominante no país... 
Um país que era composto em sua grande maioria por uma população negra e aonde foi feita uma campanha para embranquecer a população, pasmem (por isso vieram pra cá as colônias de imigrantes italianos, alemães, bélgas para o Brasil, todos a convite do Rei, para embranquecer a população brasileira). De onde será que vem a absurda discriminação com os negros?
Já havia desde os primórdios a descrição dos "espertos" querendo levar vantagem em tudo... (de onde será que vem a fama do carioca?) aborda muito bem como uma cidadezinha simples (Rio de Janeiro) ganhou ar de metrópole com a vinda da Real Família Portuguesa para o Brasil.
Traz uma constatação surpreendente sobre a cultura do ócio.
Porque uma ama branca tinha que ter tantas escravas quantas seu senhor pudesse pagar (era sinal de status na época, assim como hoje) para que lhes servissem até um copo de água de uma jarra que estava bem ao seu lado? Os europeus descreviam os brasileiros como preguiçosos, aversos ao trabalho, de onde será que vem a fama do baiano?
Porque será que até hoje temos empregadas domésticas em quase todas as residências de classe mais abastadas, enquanto que nos países europeus essa profissão é tão mais escassa (e por ser mais escassa, bem melhor remunerada)?
São alguns questionamentos bem interessantes de análise à luz da sociologia...
Mas voltando ao livro e saindo das minhas divagações, o autor mostra como D. Pedro I foi interessado pelos negócios do país e descreveu claramente a primeira campanha eleitoral do nosso país, sendo que de um candidato só e a imperador do Brasil... hehehehe. Claro que ele ganhou o apoio das três mais relevantes províncias da época: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e por isso virou o nosso primeiro Rei, após deixar de ser o príncipe regente, pau mandado da Corte Portuguesa, ouso até a dizer: Graças a Deus!
Além de tudo pincela os primeiros passos da "moda" brasileira com uma observação que ainda pode ser usada hoje em dia e que foi feita por um visitante francês no início de 1808. Em suma o francês dizia que aqui se vestia com a alta costura das cortes européias, todavia, as mulheres gostavam de adicionar muitos adereços, chegando a beirar o ridículo. Olhem como é o "brazilian fashion stile" desde sempre... e isso é bom, é identidade, é cultura!
Alguns fatos curiosos da nossa história também foram narrados no livro de forma pitoresca, o fato de que D. Pedro I estava com um pequeno "desarranjo intestinal" no dia que deu o grito de independência no Ipiranga, o fato de ter tomado um chá de folha de goiabeira pra ficar melhor (chá este que minha avó me dá até hoje, junto com o de boldo e folha de pitanga), a forma como se deu a independência, sob que circunstâncias, a pressão da corte em Portugal... muita coisa não difere das decisões políticas tomadas hoje em dia.
Se pararmos pra pensar, o livro além de história traz muita constatação útil pra ciência política brasileira, o porquê do desenvolvimento da infraestrutura rodoviária, porquê não nos concentramos nas ferrovias, o incentivo ao uso das hidrovias na região norte do país, a importância estratégicas dos portos nacionais... tudo isso vem desde o império.
Eu sou uma pessoa extremamente otimista com o Brasil, mas extremamente mesmo. É um país lindo, rico, dinâmico, com um potencial fantástico, em franco crescimento econômico, um país democrático, livre, mas, claro, com suas mazelas bem em evidência.
Não se iludam que o mundo é perfeito, todos os lugares têm seus problemas, e não seria diferente aqui...
O que temos, creio eu, é que valorizar nosso povo, nossa história, nossa cultura, resgatar dados mortos ou desconhecidos desse Brasil continental, é fazer o povo saber que passamos bem pela crise econômica de 2008/2009 porque somos, em grande parte e no que nos é essencial, autosuficientes (pelo menos por curtos prazos, como um ou dois anos), que somos um povo cheio de alternativas, seja no campo energético, seja no logístico, no de infraestrutura, nós temos sempre um paliativo, uma alternativa, um plano B.
Pois bem, para não me delongar demais, só queria deixar aqui o meu relato sobre o começo do livro, adoro quando me empolgo em uma leitura interessante e queria dividir com vocês, claro que quando terminar de ler devo querer fazer mais comentários, mas por hoje ficam essas breves linhas desse meu pensamento que divaga com a velocidade da luz...
Felicidade a todos!

Garoto Bacana.

20 novembro 2010

O Rio de Janeiro continua lindo... e muita gente nem sabe disso!!!


Óa, não sou carioca, mas acho que amo o Rio de Janeiro com uma intensidade que nem eu sei como explicar...
Estou indo pra lá semana que vem com uma missão que, para mim, vai ser moleza: fazer com que minha namorada goste da cidade, porque eu estou querendo ir morar lá... hehehehehe.
Não quero ser pretencioso, mas conheço algumas cidades do mundo, as mais famosas, pelo menos, e não consigo ver alguma mais bela e interessante que o Rio de Janeiro... e não é o Rio de Janeiro que a gente vê na televisão, muito menos nos jornais e nas páginas policiais.
Tem gente que pensa que o Rio é só a orla... do Leme ao Pontal, como cantava o saudoso Tim Maia... pessoal, o Rio é muito mais, é nossa história, é arte, é gente, é cultura, é natureza, é urbanismo, é deslumbramento, e tudo num lugar só...
Andar no centro do Rio é uma viagem... desde o Porto do Rio, lá no cais Mauá, até o início da ponte, perto do Cajú... parece feio, mas se você prestar atenção nos edifícios, na arquitetura do lugar, você vai se impressionar. A praça Mauá... linda demais e guarda mais histórias que a nossa própria história escrita...
Lembra da Igreja da Candelária, aquela das chacinas das crianças, pois é, agora lembrou, né? Mas se você conhece o prédio tenho certeza que se lembrará da arquitetura, do coreto da igreja, de como ela se destaca no começo da Presidente Vargas... o lugar é simplesmente lindo, mas só lembramos das tragédias...
Quem já caminhou a pé no centro do Rio sabe do que eu estou falando... pra mim lá é uma mistura de Nova York com Barcelona, veja se não é...
A Cinelândia é linda... e imaginar que lá já esteve o prédio do Senado, que foi considerado uma das edificações mais belas do mundo, e que foi derrubado, mas o que ainda está lá ainda é lindo: O TEATRO MUNICIPAL, O ANTIGO PRÉDIO DO STF, A NOSSA BIBLIOTECA NACIONAL, OS PRÉDIOS DOS ANTIGOS CINEMAS, O MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, O AMARELINHO...
Desses lugares que eu citei queria fazer um aparte em dois: A BIBLIOTECA NACIONAL E O MUSEU DE BELAS ARTES.
Eu conheço algumas bibliotecas por aí afora, talvez pelo meu gosto no desconhecido, já fui à de Coimbra, de Lisboa, Paris, Nova York, à de Buenos Aires e de Montevideo, à nossa aqui em Brasília, de Dublin, na de Belfast, na Irlanda do Norte, mas nenhuma, nenhuma mesmo, é tão linda quanto a nossa no Rio de Janeiro, primeiro o edifício é lindo, segundo, a biblioteca funciona de fato, é muito mais acessível que essas outras que citei e ela é nossa, além de tudo o acervo é gigantesco! Vale a pena conhecer, se você não conhece.
O outro é o MUSEU DE BELAS ARTES DO RIO, o lugar é espetacular... bem menor que alguns outros que eu conheço, como o Prado (Madri, Espanha), D´orsey (Paris, França), MOMA (Nova York, EUA), Metropolitan Museum (Nova York, EUA), Guggenheim (Nova York, EUA), mas ele não deixa a desejar pra nenhum desses, ele é tão completo quanto e tem obras tão importantes quanto e é tão organizado quanto todos eles (claro que eu citei museus de diversos tipos acima, mas quis demonstrar como ele não deixa nada a dever a nenhum outro do mundo)... é outro passei que acho que vale a pena ir, além de tudo tem várias obras do tempo do império, que são bem interessantes e cujo conteúdo você consegue correlacionar com os dos franceses e portugueses. E olhe que eu nem conheço os de Petrópolis-RJ e Teresópolis-RJ, que dizem ser show de bola!
E o Edifício Capanema, com os jardins de Burle Marx, já subiu lá? Se não, suba, urgente! De lá mesmo você vê o prédio da ANCINE, lindo em estilo Neoclássico (me perdoem se eu estiver errado, só admiro as artes, mas não entendo muito bem), na frente, a Academia Brasileira de Letras, e um sem fim de edifícios lindos, antigos, todos como que querendo contar suas histórias a quem se permite admirá-los.
E a Catedral do Rio, e o Banco Central, o prédio do Jockey Club (vão almoçar lá um dia), e o Prédio da Receita Federal, o Convento de Santo Antônio, o Largo da Carioca, a Sede da PETROBRAS e tantos outros edifícios históricos daquela região do Rio? Se não conhecem esses, vão conhecer, nossa história está lá e eu garanto que ninguém vai levar um tiro do morro, salvo se for um azarado mesmo...
E a zona boêmia, as discretas "casas de acompanhante" que ficam abertas 24 horas por dia, os bares históricos, que viram as revoluções e evoluções de nosso país, que foram apedrejados e destruídos, tudo ali respira história!
Bem, essa é a faceta de um Rio que muita gente não conhece porque ou conhece o que passa na TV, que é violência e morte, ou a zona sul com suas praias, terminam apenas margeando o centro do Rio quando desembarcam no Santos Dumont ou no Galeão...
O Rio é mais que as praias, não que eu não adore as praias, EU ADORO! E talvez seja por isso mesmo que eu amo o Rio... a cidade congrega história, arquitetura, arte, cultura, praia, um estilo de vida "low profile", beleza, o urbano em harmonia com a natureza, teatros, excelentes restaurantes, barzinhos, tudo lá é lindo, até ficar em um engarrafamento (o que não é raro, na verdade é certo como 2+2=4) é mais agradável quando você tem a paisagem de lá a sua disposição.
Mas não sejamos tolos em pensar que não tem violência, né? Como em qualquer cidade grande do MUNDO você tem que estar esperto, atento aos acontecimentos ao seu redor, porque senão vai ser vítima mesmo de violência! Mas com os devidos cuidados, andando tranqüilo, creio que nada lhe acontecerá, como nada me aconteceu nas milhões de vezes que já fui lá e nas dezenas de vezes que já andei a pé no centro do Rio... e olhe que eu devia estar com a maior cara de turista, todo com a cara abobalhada, olhando pro alto e apreciando a beleza dos edifícios do centro do Rio de Janeiro...
Bem, acho que hoje o foco é o centro do Rio, se eu fosse falar de tudo o que gosto por lá ia perturbar demais vocês... ainda deveria falar da Zona Sul, da Lagoa, da Tijuca, da Vista Chinesa, da Lapa, do Alto da Boa Vista, da subida na Pedra Bonita, da prainha, da Barra, de Santa Teresa, das Laranjeiras... ia ser lugar demais... aos poucos vou falando.
Beijo pra quem é de beijo e abraço pra quem é de abraço... vou comer lasanha com uns amigos e tomar um vinhozinho tudo aqui em casa, um dos meus programas favoritos.

19 novembro 2010

Afinal, O que as mulheres querem?


Não sei se vocês viram o seriado de TV que fala extamente dessa temática, mas o fato é que saber o que a mulher quer é difícil, na verdade saber o que o ser humano quer é difícil...
Horas a mulher quer o homem viril, másculo, provedor e protetor... horas o delicado, sentimental, frágil, até mesmo chorão... 
Nós homens sabemos que somos um pouco de cada um dos adjetivos descritos acima, mas nem sempre eles combinam com a hora em que nossas mulheres desejam que eles surjam.
Horas o cara quer a mulher gostosona, arrumada, toda produzida, outras horas quer a esportista, atleta, de rabo de cavalo, simples como ninguém... horas quer a amélia, arrumando a casa num dia de folga e cozinhando pro maridão... hehehehe.
Sendo assim, acho que a pergunta aqui não é só o que as mulheres querem, mas sim o que as pessoas precisam ou querem para ser feliz?
Eu acho que o que se deve procurar é uma pessoa e não uma ficção... e por ser pessoa o que buscamos vem com tudo de bom e de ruim que engloba ser um humano falível e frágil.
Não existe a pessoa perfeita, existe a pessoa perfeita pra você! Todos temos defeitos, inclusive nós mesmo, pasmem! E o que importa é achar alguém que os defeitos dela não te incomodem tanto, ou que possam ser suplantados por você.
A gente vai ficando mais velho e cada dia mais exigente, tentando buscar uma perfeição que não existe em ninguém...
Se você anda buscando em várias pessoas "a pessoa" certa e não está encontrando, talvez seja exatamente porque você está procurando o que não existe: a perfeição! Faz parte da natureza humana ser imperfeito, faz parte de nós sermos únicos nos defeitos e nas qualidades.
De outra banda, se você anda buscando "a pessoa" e ainda não achou, não se culpe por isso, não se atormente, aproveite profundamente esse momento de busca e de frustrações, pois ele vai ser fundamental para que você aguente os defeitos da "pessoa certa" (registre-se com todos as imperfeições inerentes a ela) e principalmente para que você identifique a "pessoa certa" (que não é perfeita) quando ela aparecer em sua vida.
Tudo é muito natural quando acontece, sem querer, espontâneamente, como um passe de mágica, você consegue ter plena consciência de que aquela pessoa é cheia de defeitos, o que faz você ter medo pois "aquela pessoa" é a que te atormenta de vez em quando, que briga com você, que puxa seu lençol a noite, que deixa calcinhas molhadas penduradas no banheiro, que aperta seu nariz quando você está com uma espinha interna, que se acha super organizada, mas no fundo é mais bangunceira que você, que tem TPM forte, que tranca a porta do carro com as chaves dentro, que quebra os pratos da casa, que reclama de sua bagunça, que reclama até de sua empregada e dos seus gastos, mas que simplesmente você não sabe mais viver sem ela porque as qualidades suplantam em muito os defeitos e tudo o que ela representa para você já é bem maior do que se possa explicar em palavras...
O fato dela ter um sorriso doce, de ser alegre, de você ver o quanto ela se esforça para estar com você, de ser compreensiva, de NÃO SER CIUMENTA, de ser independente, de te conhecer como ninguém (claro que isso você tem que permitir), de te colocar pra cima, de baixar a tampa do vaso quando você deixa levantada, ou de colocar o cotonetes que você usou e deixou na pia no lixo (por mais que isso irrite ela), de te respeitar, de te amar, tudo isso e mais um pouco faz com que todos os defeitos sumam (ou que pelo menos sejam minimizados) e você veja que por mais que ela seja humana é com ela que você quer estar, porque humano também você é e os defeitos e qualidades se misturam entre os dois, virando uma grande salada de frutas, que é uma delícia de saborear, claro, com raros momentos em que sentimos, na salada degustada, as frutas que não gostamos...
Por falar em salada de frutas adorei a metáfora, é isso mesmo: é como se fosse uma salada de qualidades e defeitos... quando comemos uma salada de frutas com algumas que nós não gostamos, o conjunto dos ingredientes cria um sabor diferente e que é agradável, quando mastigamos a fruta que não gostamos sentimos o gosto que não nos agrada, mas o conjunto do sabor não fica desmerecido por causa disso, acho que é mais ou menos assim, é como sentir o gosto da melancia na salada de frutas (eu ODEIO melancia), mas nem por isso eu deixo de comer a salada porque tem a bendita da melancia lá!
No que tange à beleza ela é importante, não sejamos hipócritas, né? Mas ela NÃO é fundamental... que me desculpe Vinícius de Morais!
Acho eu que todo mundo tem um caso desses na vida: quantas namoradas você já teve que eram lindas, verdadeiras Deusas, e quando você foi conhecendo, convivendo, aquela mesma mulher espetáculo virou algo comum, natural... por outro lado, quantas vezes você conheceu uma menina que era sem sal, aquela que seria pra "final de festa", quando não tivesse mais opção, e depois, com convivência e conhecendo melhor ela virou uma gata??? Viram como beleza é relativa? E sempre é assim... as pessoas ficam mais ou menos bonitas quando analisadas em conjunto com todo o resto, se o que tem por dentro é pior do que por fora, ela fica mais feia, se melhor, ela fica beeemmm mais bonita... rsrsrsrsrs.
Por isso devemos buscar SEMPRE a melhor mulher e não a mais bonita... um dia alguém me disse isso e eu guardei esse dado com carinho e atenção, hoje vejo a importância dele em minha vida, sorte que eu conjuguei os dois!
Voltando ao começo, meu conselho é procurar pessoas e se divertir na pseudo busca da pessoa perfeita, acho que é isso que todo mundo, seja homem ou mulher, quer...
Boa noite e bom final de semana!

Garoto Bacana.

16 novembro 2010

Todo começo é difícil...



Como um bom marinheiro de primeira viagem fiz uma descrição do blog maior do que poderia... rsrsrsrs. Eu escrevo muito, talvez um defeito, talvez uma qualidade, mas gostei tanto da descrição que decidi seguir o conselho da namorada: colocar a descrição como primeiro post, já que não coube no campo correspondente, sendo assim, lá vamos nós:

"O blog surgiu de uma idéia fixa da minha namorada: acessar o tempo todo um site chamado "Garotas Estúpidas", que trata do dia-a-dia das mulheres, com alguns toques de futilidade e muitas informações legais e úteis para a mulherada.
Sendo assim, notei que a comunidade masculina também precisava de uma válvula de escape e, acho que mais pra mim do que pros outros, criei o blog pra falar de algumas coisas que acho interessante e que muitas vezes não temos com quem dividir.
Nunca imaginei ter um blog desses (nem blogueiro eu era), mas depois de uma brincadeira resolvi criar este, coloquei o nome Garotos Bacanas e não tinha ninguém com o tema... fiz o e-mail, depois o blog, foi dando certo e aqui estou escrevendo a descrição do meu novo "brinquedo".
Sem a pretensão de querer parecer com nenhum outro, ou caso já tenha outro blog com a mesma finalidade, sem querer copiar ninguém, vou tentar trazer aqui algumas coisas que entendo interessantes tais como viagens, restaurantes e comidas, lugares legais, pensamentos, decepções, enfim, tudo ligado ao universo humano de um modo geral... (nem sempre só masculino).
Só peço que entrem despidos de preconceitos e que procurem analisar as informações que trago de forma impessoal e livres de amarras.
Eu tenho trinta e poucos anos, sou politizado, mas não político, formado numa universidade pública, dito por muitos burguês, brincalhão, até as vezes sem noção mesmo... adoro viajar, comer bem, tento não ter preconceitos e nem discriminar ninguém e nem nada, pois penso que cada um tem suas escolhas e seus objetivos de vida... sou da teoria de que a gente só precisa de uma coisa na vida: Felicidade! 
Sempre que desejava algo de bom a alguém pensava em diversas outras coisas que poderiam vir junto da felicidade, mas percebi com o tempo que desejar felicidade a uma pessoa já engloba tudo de bom pra que ela se sinta feliz (e tudo de bom que ela quer pra ser feliz e não o que eu quero pra ela ser feliz), por isso hoje só desejo felicidade, englobando tudo de bom que cada pessoa quer para si para ser feliz!
Junto com felicidade sempre falo da saúde, mas sei que para ser feliz é preciso ter saúde (o que reforça a minha tese), mas prefiro ser redundante pra garantir... rsrsrsrs. 
Não sei o que vocês esperam nem o que eu espero desse espaço, só desejo que seja eterno enquanto dure e que dure o tempo suficiente para que possamos aprender alguma coisa...Então 
Felicidades (e saúde) para todos!"

Garoto Bacana