17 agosto 2013

Se eu quiser falar com Deus tenho que andar com Fé!


Olha, não assito muita televisão, sou meio desconectado do ponto de vista televisivo, mas um canal que eu gosto muito na TV é o GNT e, especialmente, um programa chamado "Viver com Fé", apresentado pela Cissa Guimarães.
Assisti eventualmente um ou outro programa, até descobrir o MUU e conseguir ver os atrasados... rsrsrsrs.
Desde sempre uma coisa que me emociona é a fé, que sempre acho ser maior nos outros do que em mim...
Lembro dos sem fim de vezes que entrei em uma igreja e que chorei pela devoção das pessoas, pela força que elas emprestavam aquele ser etéreo (e ao mesmo tempo tão forte e presente) que é Deus, pela energia positiva que elas deixam naquele lugar e que me toca de alguma forma sobrenatural.
Lembro a primeira vez que fui ao Santuário de Fátima, em Portugal... Energia sem fim, chorei em bicas ao ver a fé das pessoas, a força daquilo, a força que brotava da terra...
Lembro do dia em que entrei na igreja de Santa Maria Maggiori, em Roma, num momento difícil, expiei os meus pecados todos bem ali, diante de todos aqueles ilustres desconhecidos, ouvindo o canto gregoriano dos monges chorava feito criança, lavava a minha alma, passei horas naquela igreja...
Lembro do dia que fui à Machu Pichu, a energia daquele lugar é simplesmente impressionante, chorei ao ver a força de um outro ser podendo ser sentida por mim, ao sentir que você deve respeitar a energia das pessoas, que respeito é a base de tudo nessa vida e, principalmente, pedi pra aquela força que nunca me deixasse esquecer dessa necessidade de respeito pelo outro, pela diversidade, pelo diferente e que, nunca, mas nunca mesmo me deixasse esquecer dessa necessidade.
Lembro de todos os dias 02 de fevereiro que procuro tomar um banho de mar em homenagem à Yemanjá, da paz que eu sinto, da leveza que eu saio dali, dos bons pensamentos que emano durante o ritual, do quanto aquilo me faz bem.
Revivo agora um pouco de cada uma dessas sensações, desses diferentes locais, em diferentes ocasiões, onde eu senti a presença de Deus me abraçando, me carregando, me afagando e dizendo: calma, tudo vai dar certo.
Não sou católico, mas me sinto muito bem nas igrejas católicas e adoro músicas de igreja.
Não sou espírita, mas a doutrina espírita conforta algumas das minhas dúvidas e me comove a caridade que emana da maioria dos espíritas e dos religiosos em geral.
Não sou budista, mas gosto de pensar que jogando boas vibrações para o mundo ela ecoará pelo universo e voltará para mim e para a coletividade de forma muito maior e muito mais forte.
Não sou do Candomblé e nem da Ubanda, mas sei que sou filho de Yemanjá e de Ogun, e que sempre tive uma atração misteriosa e sempre senti uma paz inigualável perto do mar.
Sempre gostei de rezar e pedir pelos outros, por desconhecidos, por pessoas que eu não sei quem são.
Sempre achei que um sorriso, uma gentileza e uma prece silenciosa vale mais que dinheiro para um irmão que me pede uma ajuda na rua. Eu sou filho do sincretismo, eu sou tudo e nada, e gosto de ser assim.
Voltando ao assunto, queria registrar que acredito que todas as religiões, que são alimentadas pela fé, na minha opinião, são baseadas, fundamentadas, no amor. E isso, pra mim, já é suficiente.
Todas, sem nenhuma exceção, trazem uma mensagem de fé, de amor, de esperança, e pregam uma vida mais solidária e humana e é a isso que devemos nos apegar, sem julgar, sem desmerecer, sem criticar.
Temos que respeitar para sermos respeitados. Temos que viver a nossa espiritualidade do modo que melhor nos aprouver, do modo que melhor ela nos conforte, de modo que sejamos cada vez melhores.
Assistir o programa sempre me emociona, vezes mais, vezes menos, mas sempre me emociona. Me passa verdade, me passa pureza, consegue, de uma forma inimaginável, decifrar as milhares de manifestações de fé que podemos ver mundo afora, respeitando a diversidade de manifestações e revelando a beleza da forma como os seres humanos têm dentro de si uma coisa naturalmente boa, naturalmente humana, naturalmente pura.
Nós somos feitos, em regra, de amor... só não temos as vezes tempo para perceber isso e muitas vezes temos vergonha e achamos demonstração de fraqueza sermos feitos de amor.
Espero que um dia cheguemos ao estágio de evolução em que todos vão perceber que quem ama é, realmente, muito mais forte do que quem odeia.
A dica de hoje é: tenha fé, ela conforta. Ache sua forma de buscar e expressar sua fé (e se não quiser se limitar a uma só, tenha várias!), mas sempre respeite a do outro, porque a forma de expressar a fé dele também tem o seu valor. Sinta... Ame, se deixe amar. Não odeie nada e nem ninguém...
Beijo pra quem é de beijo, abraço pra quem é de abraço, muita fé, paz e saúde é o que eu desejo a cada um de vocês.

Garoto Bacana

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